segunda-feira, 6 de junho de 2011

A minha visão sobre o resultado das eleições!

Boas meus caros,

Não sou analista politico (nem de qualquer outro tipo) mas não deixo de ser um cidadão activo e atento.
No meu modesto prisma no resultado das eleições fiz a seguinte leitura: 


- O grande vencedor (medalha de ouro) destas eleições foi a Abstenção com os seus 41,10% (3.875.022). É incrivél num país que passa pelas dificuldades actuais o povo não se preocupe, não participe civicamente. Todos criticam, dão palpites, mas quando chega a hora de participar activamente é o que se vê...

- O segundo vencedor (medalha de prata) é como será lógico para o Passos Coelho e o PSD. Fiquei com a impressão que apenas não teve maioria absoluta porque o povo assim não quiz. Deu-me a sensação que o povo não quiz apostar num tiro no escuro. Queriam que ele ganhasse mas sem maioria, pois como é muito jovem e sem grande experiencia politica havia um certo receio. Cabe-lhe provar o contrário e demonstrar que merece o lugar que conseguiu adquirir de forma democrática.

- O grande vencido, medalha de lata (habitualmente o Convencido) foi o José Sócrates e o seu PS. Durante algum tempo ainda temi que os portugueses andassem cegos... Mas ainda revelararam alguma sabedoria popular. Julgo que o resultado apenas podia ser este. Este senhor (Sócrates) foi e é mau demais. Não diz e nem cumpre/cumpriu com a palavra do que veio dizendo. A meu ver ainda deveria ser processado (junto com o Ministro das Finanças) pelo prejuizo que causou a Portugal e a todos (excepto os seus amigos) os portugueses. Ai se estivéssemos na Finlandia, ia de xadrez. Para os que não viram vejam as declarações do empresário Belmiro Azevedo acerca do Sócrates. Sai pela porta pequena das traseiras tal qual cachorro abandonado. Ufa! Aleluia! Aleluia!

- Quanto ao CDS/PP e o seu lider Paulo Portas acho que foi o partido que não causou grande surpresa. O facto de não dizer não ao PS (apesar de dizer não ao José Sócrates) nem ao PSD limitou a sua margem de manobra. O seu resultado nem foi sim, nem não, foi um NIM. Pessoalmente pensei que tivessem um resultado mais expressivo.

- O PCP e Jerónimo mostrou uma vitalidade rejuvenescida. Além do seu público fiél roubou uma boa parte dos votos dos mais conscientes que haviam votado BE e penso ainda que uma boa franja dos socialistas, (aqueles que não queriam votar no Sócrates procuraram abrigo no PCP).

- O segundo vencido é a meu ver o Francisco Louça e o BE. Enquanto força reaccionária o BE é bastante activo. É uma voz que está sempre a subir de tom. Todavia julgo que numa situação como a que atravessamos não basta fazer barulho. Existe a necessidade de contribuir com ideias exequiveis, participar de forma critica e simultaneamente construtiva. Acho que não ouvir/discutir/negociar com a Troika foi um tiro no pé.

Acordem pra vida!
Bem haja!

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