quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Saúde: Gestores ganham 6178 euros/mês

Salários chorudos para hospitais e organismos do ministério da Saúde.
Os administradores dos conselhos de administração dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, do Centro Hospitalar de São João (no Porto) e do Centro Hospitalar do Porto têm remunerações que variam entre 5285 e 6178 euros, segundo um despacho assinado pelo ministro da Saúde, Paulo Macedo, publicado ontem em Diário da República.
O valor mais elevado é atribuído ao presidente do conselho de administração de cada um dos organismos referidos, enquanto os vogais executivos auferem 5285 euros.
Questionada pelo CM sobre se o montante das remunerações pagas aos administradores públicos não é demasiado elevado para os tempos de crise económica e financeira que o País atravessa, a assessora do Gabinete de Comunicação do Ministério da Saúde desvalorizou a questão, justificando com o facto de "não ter de considerar se é muito elevado ou não".
Segundo o despacho do ministro Paulo Macedo, o vencimento é devido por 14 meses. O Ministério da Saúde garante no entanto que, caso sejam "legalmente cortados os subsídios", estes gestores da saúde "também só receberão 12 meses, como toda a Função Pública".
O deputado do BE João Semedo considera que as remunerações deveriam ser diferenciadas. "Os serviços partilhados do ministério e os centros hospitalares têm dimensões, complexidades e responsabilidades diferentes, pelo que justificaria o pagamento de remunerações diferenciadas. O pagamento igualitário é injustificado", afirma o deputado bloquista.
O deputado do BE considera ainda que a amplitude do leque salarial na Administração Pública é muito grande e que devia ser corrigida. "Há uma grande disparidade entre os salários mais baixos e os mais altos da Administração Pública, o que deveria merecer uma reflexão."

ASSESSORA DIZ QUE MINISTRO "NÃO LEU" RELATÓRIO
O grupo técnico para a reforma hospitalar recomenda medidas para aumentar a eficiência, entre as quais a "reutilização de dispositivos médicos".
O CM quis saber quais, pois estão classificados como tal o preservativo, o DIU ou o algodão.
A assessora do ministro, Paula Ferreirinha, disse que "o senhor ministro só recebeu o relatório segunda-feira e ainda não o leu", remetendo esclarecimentos para o responsável do estudo, Mendes Ribeiro, que por sua vez remete para a tutela.


Agora digo eu: É só austeridade para estes senhores! E olhem que não são os piores! Existe por aí alguns...

Acordem pra vida!
Bem haja!

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