segunda-feira, 14 de março de 2011

Mais uma medida INJUSTA que apenas benefecia as Elites!

Pois é!
Mais uma medida INJUSTA apregoada pelo nosso (Des)Governo que apenas benefecia as Elites!
Em 2008 no Orçamento do Estado para 2009 a Actividade Fisica nomeadamente a A.F. praticada em Ginásios/Academias entre outros haviam sido consideradas como "bens essenciais" que levavam ao bem-estar e saúde da população, bem como a poupança nacional no que diz respeito ao sector da Saúde.
No ano de 2010 no Orçamento de Estado para 2011 deu-se o retrocesso e taxou-se a A.F. praticada em Ginásios/Academias para os actuais 23%. As pessoas mais atentas não entenderam o porquê desta mudança. Ou pelo menos perceberam que não fazia sentido!
Hoje (14-03-2011) sairam noticias no sentido do IVA taxado no Golfe passar dos actuais 23% para os anteriores 6%!
Que justiça é esta? O comum dos mortais abdica de praticar A.F. num ginásio/academia pois recusa-se a pagar 23% de IVA! As elites (a maioria da população portuguesa não tem acesso ao Golfe) deixam de pagar 23% para pagarem 6%? Em prol do Turismo do Golfe?
QUE MERDA É ESTA? Não brinquem com os Portugueses! As pessoas que praticam Golfe não conseguem pagar mais 17% de IVA num desporto de ricos?
Por favor! Isto é chamar otários aos Portugueses!
Podem ler a noticia abaixo:

"Economia
Golfe pode voltar aos 6% de IVA. E Ginásios?
Economia encaixa 500 milhões de euros com esta actividade. Taxa a 23% tem implicações na competitividade, turismo e exportações.
 O golfe entrava na lista das «actividades físicas e desportivas» que passaram a pagar 23% de IVA com a entrada em vigor do Orçamento do Estado para este ano. À semelhança do que aconteceu com os ginásios. Mas quem joga golfe poderá ter mais sorte e ver a taxa a voltar para os 6%.
O primeiro-ministro terá ficado sensibilizado com os argumentos do sector na Bolsa de Turismo de Lisboa, segundo o «Jornal de Negócios». Isto porque os últimos dados conhecidos mostram que o golfe contribui com 500 milhões de euros para a economia portuguesa e, como impulsiona o turismo, tem efeitos nas exportações.
À Agência Financeira, o fiscalista Tiago Caiado Guerreiro explicou que «o turismo é uma exportação. As pessoas vêm a Portugal e deixam cá várias formas de dinheiro, ajudam a equilibrar a balança comercial. E uma das formas de turismo mais importantes - e que ainda por cima marca pontos por não ser sazonal - é o golfe. A actividade é praticada por pessoas com bastante capacidade económica, que gastam muito dinheiro». E a economia agradece.
Ora, «ao aumentarem os custos da prática da actividade fazem com que a competitividade do país em relação ao Norte de África ou a Espanha, por exemplo, fique comprometida» e o golfe é, para além disso, «muito importante para o sector hoteleiro».
A lei prevê que «os espectáculos, provas e manifestações desportivas e outros divertimentos públicos» tenham IVA a 6%. O que está em estudo agora é a inclusão do golfe na categoria de «provas» e não de «actividades físicas e desportivas». Ou seja, proceder-se-á a uma alteração da interpretação da lei. É «uma forma de dar a volta, um subterfúgio», diz Tiago Caiado Guerreiro.
O problema, aponta, é que «não há política fiscal em Portugal. São um bando de idiotas». Para este fiscalista, o Governo já devia ter percebido há muito que ao taxar actividades como o golfe a 23% estaria a roubar competitividade à economia e às exportações. «Não há uma explicação racional para estas coisas. Isto de se voltar a taxar o golfe a 6% é um recuo sobre uma coisa que foi feita em cima do joelho».

E os ginásios, em que ficamos?
A subida do IVA para os ginásios causou polémica. Tiago Caiado Guerreiro também é contra a taxa a 23% para o sector. «É claro que a actividade física é tão importante como a alimentação. Não concordo com o IVA a 23% nos ginásios nem, por exemplo, no leite dos bebés. É imoral. Só que os bebés ainda não têm capacidade reivindicativa...».
No entanto, o fiscalista considera que «a subida do IVA para os ginásios é uma medida de curto prazo para aumentar a receita» e que não está em causa «uma perspectiva de equidade e nem a União Europeia se mete nisso. É algo que tem só a ver com a receita». Daí estar em cima da mesa reduzir o IVA para o golfe, porque com um imposto mais baixo não se perde em competitividade face a outros países onde a actividade também dá louros à economia.
De qualquer modo, o caminho não é taxar, mas sim cortar. Tiago Caiado Guerreiro esclarece: «Cortar na frota automóvel, nas despesas correntes dos ministérios, nas fundações e institutos que não servem para nada, nas reformas milionárias de pessoas que só trabalharam três ou quatro anos». No fundo, «cortar desperdícios e despesas e não aumentar impostos»."

Fonte:  http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/golfe--iva-golfe-golfe-iva-iva-impostos-agencia-financeira/1239330-1730.html

Acordem pra vida!
Bem haja!

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