Pois é!
Mais uma medida INJUSTA apregoada pelo nosso (Des)Governo que apenas benefecia as Elites!
Em 2008 no Orçamento do Estado para 2009 a Actividade Fisica nomeadamente a A.F. praticada em Ginásios/Academias entre outros haviam sido consideradas como "bens essenciais" que levavam ao bem-estar e saúde da população, bem como a poupança nacional no que diz respeito ao sector da Saúde.
No ano de 2010 no Orçamento de Estado para 2011 deu-se o retrocesso e taxou-se a A.F. praticada em Ginásios/Academias para os actuais 23%. As pessoas mais atentas não entenderam o porquê desta mudança. Ou pelo menos perceberam que não fazia sentido!
Hoje (14-03-2011) sairam noticias no sentido do IVA taxado no Golfe passar dos actuais 23% para os anteriores 6%!
Que justiça é esta? O comum dos mortais abdica de praticar A.F. num ginásio/academia pois recusa-se a pagar 23% de IVA! As elites (a maioria da população portuguesa não tem acesso ao Golfe) deixam de pagar 23% para pagarem 6%? Em prol do Turismo do Golfe?
QUE MERDA É ESTA? Não brinquem com os Portugueses! As pessoas que praticam Golfe não conseguem pagar mais 17% de IVA num desporto de ricos?
Por favor! Isto é chamar otários aos Portugueses!
Podem ler a noticia abaixo:
"Economia
Golfe pode voltar aos 6% de IVA. E Ginásios?
Economia encaixa 500 milhões de euros com esta actividade. Taxa a 23% tem implicações na competitividade, turismo e exportações.
O golfe entrava na lista das «actividades físicas e desportivas» que passaram a pagar 23% de IVA com a entrada em vigor do Orçamento do Estado para este ano. À semelhança do que aconteceu com os ginásios. Mas quem joga golfe poderá ter mais sorte e ver a taxa a voltar para os 6%.
O primeiro-ministro terá ficado sensibilizado com os argumentos do sector na Bolsa de Turismo de Lisboa, segundo o «Jornal de Negócios». Isto porque os últimos dados conhecidos mostram que o golfe contribui com 500 milhões de euros para a economia portuguesa e, como impulsiona o turismo, tem efeitos nas exportações.
À Agência Financeira, o fiscalista Tiago Caiado Guerreiro explicou que «o turismo é uma exportação. As pessoas vêm a Portugal e deixam cá várias formas de dinheiro, ajudam a equilibrar a balança comercial. E uma das formas de turismo mais importantes - e que ainda por cima marca pontos por não ser sazonal - é o golfe. A actividade é praticada por pessoas com bastante capacidade económica, que gastam muito dinheiro». E a economia agradece.
Ora, «ao aumentarem os custos da prática da actividade fazem com que a competitividade do país em relação ao Norte de África ou a Espanha, por exemplo, fique comprometida» e o golfe é, para além disso, «muito importante para o sector hoteleiro».
A lei prevê que «os espectáculos, provas e manifestações desportivas e outros divertimentos públicos» tenham IVA a 6%. O que está em estudo agora é a inclusão do golfe na categoria de «provas» e não de «actividades físicas e desportivas». Ou seja, proceder-se-á a uma alteração da interpretação da lei. É «uma forma de dar a volta, um subterfúgio», diz Tiago Caiado Guerreiro.
O problema, aponta, é que «não há política fiscal em Portugal. São um bando de idiotas». Para este fiscalista, o Governo já devia ter percebido há muito que ao taxar actividades como o golfe a 23% estaria a roubar competitividade à economia e às exportações. «Não há uma explicação racional para estas coisas. Isto de se voltar a taxar o golfe a 6% é um recuo sobre uma coisa que foi feita em cima do joelho».
E os ginásios, em que ficamos?
A subida do IVA para os ginásios causou polémica. Tiago Caiado Guerreiro também é contra a taxa a 23% para o sector. «É claro que a actividade física é tão importante como a alimentação. Não concordo com o IVA a 23% nos ginásios nem, por exemplo, no leite dos bebés. É imoral. Só que os bebés ainda não têm capacidade reivindicativa...».
No entanto, o fiscalista considera que «a subida do IVA para os ginásios é uma medida de curto prazo para aumentar a receita» e que não está em causa «uma perspectiva de equidade e nem a União Europeia se mete nisso. É algo que tem só a ver com a receita». Daí estar em cima da mesa reduzir o IVA para o golfe, porque com um imposto mais baixo não se perde em competitividade face a outros países onde a actividade também dá louros à economia.
De qualquer modo, o caminho não é taxar, mas sim cortar. Tiago Caiado Guerreiro esclarece: «Cortar na frota automóvel, nas despesas correntes dos ministérios, nas fundações e institutos que não servem para nada, nas reformas milionárias de pessoas que só trabalharam três ou quatro anos». No fundo, «cortar desperdícios e despesas e não aumentar impostos»."
O primeiro-ministro terá ficado sensibilizado com os argumentos do sector na Bolsa de Turismo de Lisboa, segundo o «Jornal de Negócios». Isto porque os últimos dados conhecidos mostram que o golfe contribui com 500 milhões de euros para a economia portuguesa e, como impulsiona o turismo, tem efeitos nas exportações.
À Agência Financeira, o fiscalista Tiago Caiado Guerreiro explicou que «o turismo é uma exportação. As pessoas vêm a Portugal e deixam cá várias formas de dinheiro, ajudam a equilibrar a balança comercial. E uma das formas de turismo mais importantes - e que ainda por cima marca pontos por não ser sazonal - é o golfe. A actividade é praticada por pessoas com bastante capacidade económica, que gastam muito dinheiro». E a economia agradece.
Ora, «ao aumentarem os custos da prática da actividade fazem com que a competitividade do país em relação ao Norte de África ou a Espanha, por exemplo, fique comprometida» e o golfe é, para além disso, «muito importante para o sector hoteleiro».
A lei prevê que «os espectáculos, provas e manifestações desportivas e outros divertimentos públicos» tenham IVA a 6%. O que está em estudo agora é a inclusão do golfe na categoria de «provas» e não de «actividades físicas e desportivas». Ou seja, proceder-se-á a uma alteração da interpretação da lei. É «uma forma de dar a volta, um subterfúgio», diz Tiago Caiado Guerreiro.
O problema, aponta, é que «não há política fiscal em Portugal. São um bando de idiotas». Para este fiscalista, o Governo já devia ter percebido há muito que ao taxar actividades como o golfe a 23% estaria a roubar competitividade à economia e às exportações. «Não há uma explicação racional para estas coisas. Isto de se voltar a taxar o golfe a 6% é um recuo sobre uma coisa que foi feita em cima do joelho».
E os ginásios, em que ficamos?
A subida do IVA para os ginásios causou polémica. Tiago Caiado Guerreiro também é contra a taxa a 23% para o sector. «É claro que a actividade física é tão importante como a alimentação. Não concordo com o IVA a 23% nos ginásios nem, por exemplo, no leite dos bebés. É imoral. Só que os bebés ainda não têm capacidade reivindicativa...».
No entanto, o fiscalista considera que «a subida do IVA para os ginásios é uma medida de curto prazo para aumentar a receita» e que não está em causa «uma perspectiva de equidade e nem a União Europeia se mete nisso. É algo que tem só a ver com a receita». Daí estar em cima da mesa reduzir o IVA para o golfe, porque com um imposto mais baixo não se perde em competitividade face a outros países onde a actividade também dá louros à economia.
De qualquer modo, o caminho não é taxar, mas sim cortar. Tiago Caiado Guerreiro esclarece: «Cortar na frota automóvel, nas despesas correntes dos ministérios, nas fundações e institutos que não servem para nada, nas reformas milionárias de pessoas que só trabalharam três ou quatro anos». No fundo, «cortar desperdícios e despesas e não aumentar impostos»."
Fonte: http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/golfe--iva-golfe-golfe-iva-iva-impostos-agencia-financeira/1239330-1730.html
Acordem pra vida!
Bem haja!
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